Neste mês de outubro a Sociedade Catarinense de Reumatologia (SCR) chama a atenção para doenças que afetam milhões de pessoas e que, em muitos casos são desconhecidas pela população e pelos próprios portadores dessas patologias. O próximo sábado (20) é marcado pelo Dia Mundial da Osteoporose, uma doença silenciosa e que se não for tratada pode causar grandes danos à qualidade de vida.
A médica reumatologista e presidente da SCR, Mara Suzana Cerentini Loreto, diz que além da osteoporose ser uma doença óssea silenciosa, ocorre geralmente em mulheres após a menopausa. “É muito importante falar nos fatores de risco para a osteoporose, e assim se ter ideia de prevenção, já que com a doença estabelecida os riscos para fratura aumentam bastante. Estes fatores de risco são: uso de certos medicamentos (principalmente cortisona), menopausa precoce, mulheres magras, tabagismo e álcool, relato de fratura previa, entre outros”, diz a Dra. Mara.
O diagnóstico precoce pode fazer toda a diferença no tratamento, segundo a reumatologista e vice-presidente da SCR, Adriana Fontes Zimmermann. “O tratamento dessa doença envolve mudanças de estilo de vida e uso de medicamentos sempre orientados pelo médico. Os suplementos de vitamina D são recomendados para aqueles que não se expõem ao sol. Fazer atividade física de forma regular e específica reduz o risco de quedas e de fraturas, além estimular o ganho de massa óssea”, destaca.
Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), a osteoporose atinge cerca de 10 milhões de pessoas no Brasil e apesar de não haver, ainda, cura para os reumatismos, o avanço nesta área da medicina permite que as pessoas vivam bem, estudem, pratiquem esportes, trabalhem, cuidem de suas famílias. O segredo está, com certeza, no diagnóstico precoce e no cuidado especializado.